
Não sou patriota, muito menos ufanista. Sou internacionalista, dentro de minha opção política. Penso como H. G. Wells (foto): "nossa verdadeira pátria é a humanidade".
Agora, temos naturalmente uma afinidade, uma ligação especial, com este solo: foi aqui que nascemos, aqui que temos raízes. Essa ligação faz com que optemos, em muitas situações, por aquilo que é nosso, mesmo que o nosso não seja em verdade superior ao deles. Mas preferimos, porque é nosso. Nosso vinho é amargo mas é nosso vinho, disse um poeta cubano. Por ser nosso, apesar dos pesares, é-nos preferível a qualquer outro. E não há mal nenhum nisso.