
É uma pequena amostra do horror que se passa nas prisões ianques, antes, em Abu Ghraib, e ainda hoje, em Guantánamo (que, como se não bastasse, se dá mediante ocupação -ilegal, penso eu, à luz dos princípios elementares de Direito- de parte do território soberano de Cuba). Na pequena entrevista, Kurnaz diz o que não é surpresa: os americanos torturam, compram prisioneiros de mercenários, mantém crianças presas. Todos sob suspeita de terrorismo- sem acusações formais, sem contraditório e ampla defesa, enfim, detenções ao arrepio dos princípios jurídicos mais basilares de qualquer civilização moderna. Mais do que isso: os americanos torturam, inclusive as crianças- de 9, 12 anos.
A entrevista termina com as seguintes palavras de Kurnaz: "Guantánamo não é uma prisão. É um campo de tortura". Sinto-me repetindo o óbvio ao escrever essa postagem- não há nada de novo aqui.
*
E o massacre em Gaza continua (teria cessado?). De um lado, um Estado que é uma potência militar regional, com as costas quentes e detentor do capital- de outro, uma região semi-favelizada, isolada, cercada (literalmente). A expressão "genocídio", mais do que nunca, continua viva.
Moção do Partido Comunista Brasileiro contra o terrorismo de Estado israelense: www.pcb.org.br/moncao.htm

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