26 de set. de 2006

Um sonho qualquer

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Era um sonho em que escalava prédios, edifícios, construções, sempre pra cima, cravando as unhas no concreto, no reboco, e olhando do alto a cidade- e daí vinha a vertigem e o medo real da queda.

Disso, temos outro cenário: olhamos de cima, como se flutuássemos no teto. É um quarto, ocupado no centro por uma cama coberta de tecido púrpura e ao canto uma escrivaninha. Sei que é um quarto de poeta -no sonhos, sabemos cada detalhe que precisa ser conhecido- e sei que houve ali uma tragédia, ou ao menos algo digno de pesar. O tal poeta morreu; e foi por amor que ele morreu. Um balaço na testa, cianureto com vinho, não importa, foi uma morte passional.