
Disso, temos outro cenário: olhamos de cima, como se flutuássemos no teto. É um quarto, ocupado no centro por uma cama coberta de tecido púrpura e ao canto uma escrivaninha. Sei que é um quarto de poeta -no sonhos, sabemos cada detalhe que precisa ser conhecido- e sei que houve ali uma tragédia, ou ao menos algo digno de pesar. O tal poeta morreu; e foi por amor que ele morreu. Um balaço na testa, cianureto com vinho, não importa, foi uma morte passional.