Muito se falou sobre Fidel Castro e Cuba nos últimos dias, em razão da doença do velho revolucionário. Neste exato momento pouca notícia temos sobre sua saúde, salvo que tem se recuperado, sendo o governo por ora exercido em nome de Raúl Castro, igualmente experimentado na época da Sierra Maestra. Muito tem sido especulado, portanto. Fala-se em "transição pacífica para a democracia", por exemplo. Os exilados cubanos em Miami soltam fogos. Bush torce as mãos de contentamento, os neoconservadores ianques provavelmente deliram com uma invasão vitoriosa como a que houve para "libertar" o Iraque. Bem, vejamos, esse festival de reacionarismo merece uma respostinha.
Quando se fala em "democracia para Cuba", se esquece que a Cuba pré-Castro era a ditadura militar de Fulgêncio Batista, títere dos EUA. Esquece-se que Cuba era à época um cassino, um bordel de luxo para os ianques. Esquece-se que a "democracia" na boca dos ianques é a economia de mercado que, se implementada, encerrará as gloriosas vitórias cubanas nas áreas sociais- e teremos saúde e educação apenas para quem puder pagar. Como a Operação Milagre, que, em conjunto com a Venezuela, pretende restaurar a visão de 4, 5 milhões de latino-americanos nos próximos anos. Como os 25 mil médicos cubanos em atuação em 70 países do Terceiro Mundo. É isso que querem acabar. É isso que os reacionários não suportam.
O regime cubano merece críticas? Decerto. Não é um primor no que tange à liberdade de expressão, por exemplo. Mas -e eis a chave: os inimigos denunciamos, os amigos criticamos. O sistema cubano deve ser melhorado, aprimorado, aperfeiçoado, mas não destruído, como ingenuamente acreditam alguns companheiros da esquerda intransigente. Muitos desses "esquerdistas" festejaram a queda da URSS, e olhem a situação da Rússia hoje. Talvez eles -numa estranha lógica- se sintam melhor em um mundo onde os EUA e o capitalismo são o poder único.
Único não. Ainda há Cuba. Viva a Revolução, até a vitória sempre.
*
Quando se fala em "democracia para Cuba", se esquece que a Cuba pré-Castro era a ditadura militar de Fulgêncio Batista, títere dos EUA. Esquece-se que Cuba era à época um cassino, um bordel de luxo para os ianques. Esquece-se que a "democracia" na boca dos ianques é a economia de mercado que, se implementada, encerrará as gloriosas vitórias cubanas nas áreas sociais- e teremos saúde e educação apenas para quem puder pagar. Como a Operação Milagre, que, em conjunto com a Venezuela, pretende restaurar a visão de 4, 5 milhões de latino-americanos nos próximos anos. Como os 25 mil médicos cubanos em atuação em 70 países do Terceiro Mundo. É isso que querem acabar. É isso que os reacionários não suportam.
O regime cubano merece críticas? Decerto. Não é um primor no que tange à liberdade de expressão, por exemplo. Mas -e eis a chave: os inimigos denunciamos, os amigos criticamos. O sistema cubano deve ser melhorado, aprimorado, aperfeiçoado, mas não destruído, como ingenuamente acreditam alguns companheiros da esquerda intransigente. Muitos desses "esquerdistas" festejaram a queda da URSS, e olhem a situação da Rússia hoje. Talvez eles -numa estranha lógica- se sintam melhor em um mundo onde os EUA e o capitalismo são o poder único.
Único não. Ainda há Cuba. Viva a Revolução, até a vitória sempre.
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Na imagem, foto de Alberto Korda retratando uma jovem miliciana na época da Crise do Caribe de 62.
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