Pão, pães, é questão de opiniães, como diria Guimarães Rosa. Sendo a sociedade composta das mais diversas correntes -no campo político, um largo espectro que vai do fascismo na ultradireita ao esquerdismo infantil- é natural que, sobre a questão Palestina, surjam as mais variadas opiniões. Assim, há quem considere, por exemplo, os palestinos em geral, e o Hamas em particular, os culpados pelo banho de sangue dos últimos dias na Faixa de Gaza.
É compreensível que existam opiniões díspares sobre o assunto, portanto. Mas, algumas são tão infundadas, tão absurdas -não há expressão melhor- que levantam dúvida sobre a própria mentalidade e caráter de quem levanta tais opiniões, e colocam a tarja de "cuidado, atenção!" sobre elas. Cuidado para não ser tapeado. Para não cair na lorota. Para não se deixar lobotomizar pela ofensiva midiática que, sabemos, só apresenta um viés dos fatos.
Afinal, não se pode mascarar que Israel, hoje, é um Estado criminoso, fora-da-lei. As acusações são variadas: uso de armas proibidas (in casu bombas de fósforo branco); bombardeio indiscriminado de alvos civis; bombardeio de prédio da imprensa; bombardeio de edifícios da ONU; proibição do acesso da ajuda humanitária; proibição do deslocamento das massas em fuga de civis. 1.500 palestinos mortos, milhares e milhares feridos.
E, é o Hamas, é o povo palestino, os culpados por isso? A mídia de direita (ou seja, quase toda ela) dirá que sim. Os colunistas do "O Globo" dirão que sim, o Jornal Nacional. Resistência popular se transforma em "terrorismo", na retórica parcial da mídia, assim como anti-sionismo se converte em anti-semitismo. Não só nesse tema, como em tudo o mais, os grupos conservadores aplicam a tática de Goebbels, a da mentira que contada cem vezes se converte em realidade.
É compreensível que existam opiniões díspares sobre o assunto, portanto. Mas, algumas são tão infundadas, tão absurdas -não há expressão melhor- que levantam dúvida sobre a própria mentalidade e caráter de quem levanta tais opiniões, e colocam a tarja de "cuidado, atenção!" sobre elas. Cuidado para não ser tapeado. Para não cair na lorota. Para não se deixar lobotomizar pela ofensiva midiática que, sabemos, só apresenta um viés dos fatos.
Afinal, não se pode mascarar que Israel, hoje, é um Estado criminoso, fora-da-lei. As acusações são variadas: uso de armas proibidas (in casu bombas de fósforo branco); bombardeio indiscriminado de alvos civis; bombardeio de prédio da imprensa; bombardeio de edifícios da ONU; proibição do acesso da ajuda humanitária; proibição do deslocamento das massas em fuga de civis. 1.500 palestinos mortos, milhares e milhares feridos.
E, é o Hamas, é o povo palestino, os culpados por isso? A mídia de direita (ou seja, quase toda ela) dirá que sim. Os colunistas do "O Globo" dirão que sim, o Jornal Nacional. Resistência popular se transforma em "terrorismo", na retórica parcial da mídia, assim como anti-sionismo se converte em anti-semitismo. Não só nesse tema, como em tudo o mais, os grupos conservadores aplicam a tática de Goebbels, a da mentira que contada cem vezes se converte em realidade.
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