Um ano depois do encerramento do blog, apenas para lembrar que a dialética continua no
Elogio da dialética * 2006 † 2011
"Os vencidos de agora serão os vencedores do amanhã. E o 'hoje' nascerá do 'nunca'". Bertolt Brecht
15 de jan. de 2012
13 de jan. de 2011
Epílogo
ELOGIO DA DIALÉTICA
15/ 06/ 2006 - 13/ 01/ 2011
Até logo, até logo, companheiro,
Guardo-te no meu peito e te asseguro:
O nosso afastamento passageiro
É sinal de um encontro no futuro.
Guardo-te no meu peito e te asseguro:
O nosso afastamento passageiro
É sinal de um encontro no futuro.
(Sergei Iessiênin, trad. Augusto de Campos)
4 de jan. de 2011
Duas histórias de bar
Daquele bar, aliás, me lembro a monotonia. Desfavoravelmente situado, quase à entrada do túnel da Barata Ribeiro, tinha poucos frequentadores: passávamos o tempo olhando a rua vazia, enquanto as garrafas eram esvaziadas. "O resto é silêncio", diria Hamlet de Shakespeare, salvo dias de jogo, quando enchia, como aquele em que o Fluminense derrotou o São Caetano (não me lembro qual campeonato, mas acho que teve gol de Magno Alves) e tomei um porre de fogo paulista.
*
Outro bar, outras pessoas. Este outro sujeito nos foi apresentado por um conhecido em comum: também torcedor do Fluminense, morava em Nova Iguaçu. Excelente conversador e de boas maneiras, mas tinha um passado sombrio, que eu descobri depois. Logo no primeiro encontro, após horas de conversa e bebida em um show na orla de Botafogo, me disse que eu, doravante, seria um de seus melhores amigos. Terno como todo bêbado, agradeci e disse que era recíproco.
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